Em alguns assuntos, a gente tende a simplificar. Analisa determinado problema por somente um viés ou ataca a consequência sem pensar em prevenir as causas. É uma mentalidade reducionista, que seduz por ser direta e fácil de entender. Com o tempo, a gente percebe que complicado mesmo é deixar de observar os múltiplos ângulos de cada cenário. Quando o assunto é segurança, muitas pessoas pedem o fim da impunidade e mais policiais na rua. Sistema penal e polícia eficientes são, é claro, importantíssimos para que os cidadãos se sintam seguros. Mas será que não há nada que possa ser feito antes disso para coibir a ação dos malfeitores e criminosos nas ruas de nossa cidade?
“A primeira coisa a entender é que a paz pública nas cidades não é mantida primeiramente pela polícia”, escreveu Jane Jacobs (1916 – 2006), jornalista, escritora e ativista canadense, em seu livro mais célebre: The Death and Life of Great American Cities (Morte e Vida de Grandes Cidades), publicado em 1961. Segundo a autora, que influenciou muitos urbanistas e cientistas sociais que estudam as cidades, a paz é mantida principalmente por uma “intrincada, quase inconsciente, rede voluntária de controles e padrões entre as pessoas”. É o que ela chama de “olhos na rua”. Jacobs escreveu que as calçadas precisam ser frequentadas continuamente para aumentar o número de olhos na rua e também para convidar as pessoas que estão dentro dos prédios a observarem o movimento do passeio público — afinal, ninguém gosta da visão de uma rua vazia pela janela. O resultado é que, quando a rua tem olhos, a taxa de criminalidade é reduzida. Mesmo sem nenhum policial por perto, o fato de haver muitas pessoas para ajudar uma vítima ou reconhecer um assaltante, por exemplo, coíbe a ação do bandido.
O aspecto cultural conta bastante, claro: é saudável que os moradores desenvolvam o costume de ocupar as calçadas e de percorrer curtas distâncias a pé. Mas eles precisam de estímulos para isso, e tudo começa com uma urbanização consciente, pensada para as pessoas, não para os veículos. O bairro Parque Una foi desenvolvido a partir dessas ideias.
O objetivo da Idealiza sempre foi criar um espaço com mais vida na rua e menos carros, tal e qual prega o Novo Urbanismo, movimento sobre o qual você pode saber mais lendo aqui. Na área comercial, por exemplo, encontramos uma praça, lounges e espaços compartilhados para carros e pedestres, com demarcações minimizadas. Sem sarjetas, motoristas não enxergam a via como exclusiva, reduzem a velocidade e aumentam o cuidado. Somando isso tudo a um design minimalista e elegante, à jardinagem e arborização caprichadas, temos um bairro que convida as pessoas a ocuparem suas ruas e calçadas e convoca todos os olhos a resguardarem a segurança do local.
Tecnologia e Integração
Se há pouco criticamos a mania de simplificar os problemas, analisando-os por apenas um viés, não podemos cometer o mesmo erro. Aplicar as ideias de Jane Jacobs no bairro planejado é uma ótima maneira de prevenir a violência e a criminalidade, mas é preciso agregar métodos tradicionais e tecnológicos para criar um sistema integral de segurança.
Podemos dizer que o Parque Una possui a tecnologia mais avançada de Pelotas em termos de monitoramento e segurança, encontrando paralelos apenas a nível nacional. Por todo o bairro, há câmeras de última geração de vários tipos: que se movimentam em 360º, com grau de abertura amplo de 90º, câmeras LPR (para reconhecimento) e controladas por joysticks.
Os equipamentos compõem um sistema inteligente de cercamento digital, pois as câmeras leem as placas dos veículos, detectando seu horário de entrada e saída. Essa robusta base de dados é processada por softwares que trazem uma série de possibilidades, como o disparo de um alarme caso um carro roubado entre no bairro ou análise do fluxo de veículos filtrado por dia e horário, para o planejamento do trânsito.
É possível saber, por exemplo, o quanto o tráfego diminui durante as férias escolares ou o quanto a presença de visitantes aumenta nos fins de semana.
Há também sete totens chamados de callbox, com recursos de vídeo e interfone que permitem aos moradores e visitantes relatarem dúvidas ou alertas de emergência. Por fim, podemos mencionar o termo de cooperação firmado com a Secretaria de Trânsito de Pelotas, o que permite o reconhecimento das placas de veículos infratores para a aplicação de autuações; e integração da central de monitoramento com a Brigada Militar para maior eficiência no atendimento a possíveis ocorrências.
Para saber mais como investir, morar ou trabalhar no Parque Una, preencha o formulário abaixo que entraremos em contato.