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Como um bairro aberto pode ser tão seguro?

O Parque Una Pelotas traz conceitos como “Olhos na Rua” para garantir a segurança dos moradores e visitantes.

Inaugurado em 2015, o Parque Una já é reconhecido pelos pelotenses como um lugar seguro. E a tranquilidade não se dá apenas pela vigilância 24h e pelas câmeras conectadas com a inteligência da Brigada Militar, a arquitetura do bairro também contribui para manter as ruas mais calmas. Algumas das estratégias adotadas são as fachadas ativas por toda a extensão da calçada e o movimento de pessoas dia e noite pelas ruas. 

Um dos principais conceitos usados pela Idealiza Cidades na construção do Una foi a ideia “Olhos da Rua”, de Jane Jacobs. A autora defende que a manutenção da segurança de um lugar não é feita pela polícia (ou pelo menos não apenas por ela, que também é necessária), mas pela observação e controle constante da rua feito pelos próprios moradores.

Uma das consequências do urbanismo ortodoxo criticado pela autora é a falta de pessoas nas ruas, que as torna menos seguras. Afinal, quanto mais atenção a via pública tiver (seja das pessoas que circulam ou que estão nos prédios, em janelas, sacadas ou outros pontos de contato visual com a rua), menor deverá ser a taxa de criminalidade. 

Para André Beiler, sócio da Idealiza, o bairro já se consolidou como uma nova  centralidade: “Hoje temos um movimento constante de gente que vem procurar os serviços e comércios do Una. São mais de 500 pessoas passando diariamente apenas pelas catracas dos prédios comerciais. Isso dá vida ao lugar e segurança a todos”.

Se a segurança é um sentimento que vem da soma de uma realidade com uma sensação, as câmeras de monitoramento,  a iluminação adequada, uma equipe de segurança treinada são tão importantes quanto a convivência e a circulação no bairro. Os olhos da rua são as pessoas que utilizam o espaço público e o contemplam de suas casas, exercendo uma vigilância natural sobre o que ali acontece. 

É importante que os edifícios tenham relação com a calçada, para poder existir a vigilância natural. Além disso, o movimento nas ruas atua como atrativo para os olhares de quem não está ali, uma vez que as pessoas costumam gostar de ver o movimento e vice-versa. Ruas desertas dificilmente atrairão a atenção de quem está dentro das edificações, o que acaba acentuando a sensação de insegurança. Um bom exemplo dessa permeabilidade entre interior e exterior é a torre Work do Flow e o Plex, dois empreendimentos comerciais do parque Una que têm seus térreos integrados com a rua de trânsito acalmado e com a que dá acesso à Casa Una.

Assim, uma coisa leva a outra: ruas mais seguras atraem mais movimento e utilização dos espaços, ao mesmo tempo que essa ocupação do ambiente o torna mais tranquilo. E esse resultado é observado além dos livros teóricos, é preciso apenas visitar o Parque para notar que o sistema funciona. Todas essas  informações sobre o Parque Una estão disponíveis no site: www.parqueuna.com.br.

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